1. Comunicação:
Seguramente este é o principal papel do mediador. Ou seja, favorecer que uma boa comunicação se estabeleça durante a mediação – igualmente à conciliação –.
Entende-se por boa comunicação aquela em que todas as mensagens transitem com clareza e fluidez, isto é, tanto entre os participantes da mediação entre si – mediandos –, bem assim os comunicados pelo mediador em direção a estes.
A boa comunicação é o fio condutor para que se chegue numa eventual composição, daí sua relevância conforme de início mencionamos ser o principal papel do mediador.
2. Escuta ativa:
Diretamente relacionada com a recém mencionada boa comunicação, a escuta ativa está essencialmente vinculada à atividade do mediador/conciliador.
Isto é, o mediador/conciliador deve receber as informações e demais impressões – verbais e não verbais – emitidas pelos participantes durante a mediação/conciliação, daí o termo escuta ativa, de tal modo a confirmá-las posteriormente, sobretudo para que se mantenha fluente e válido o diálogo.
3. Criatividade:
Usar de criatividade na busca da solução do conflito.
Está é uma habilidade que, se bem empregada, pode possibilitar aos participantes transformar a realidade que se apresenta, e, nesta perspectiva, pontos aparentemente negativos podem se transformar em oportunidades à solução do conflito.
4. Equilíbrio emocional:
A “validação de sentimentos” é outra habilidade muito importante e desejável que se encontre no mediador/conciliador
Desta forma, mantendo-se em igual distância relativamente aos participantes – equidistante – o mediador deverá gerir as emoções de modo tal a que elas não prejudiquem o procedimento nem a evolução para uma eventual composição.
